Festas de São Pedro
Adoptada como Festa da Cidade, corresponde a uma semana de espectacular animação em que toda a Póvoa vem para a rua. O momento por excelência é o da noite de 28 para 29 de Junho, em que se canta, dança e comem sardinhas assadas à volta das fogueiras, num ambiente onde, rapidamente, se passa do estatuto de desconhecido a conviva cúmplice nos folguedos da noite. Os principais protagonistas são os vários bairros da cidade que, coordenados pela Câmara Municipal, preparam os tronos e as actuações das rusgas. Por esta altura, os bairros e as janelas das casas são ornamentados. E, na noite de 28 para 29 de Junho, a população reúne-se em festa, dançando e comendo sardinhas assadas à luz das fogueiras. Os bairros tradicionais competem entre si nas «rusgas» e na criação dos tronos de São Pedro. Esta celebração é de tal forma importante que rivaliza com a Páscoa e o Natal em termos de importância e é, sem dúvida, o principal evento da cidade.
Praticamente toda a população sai para a rua, não para assistir passivamente à Festa, mas para participar activamente nela. Uns, em grande número, integrando-se nas rusgas como activos apoiantes; outros funcionando como vibrantes claques em volta dos palanques montados em cada bairro para exibição da rusga local, e das rusgas rivais que permutam visitas entre si. Enquanto se espera a passagem das rusgas com o seu interminável cortejo se seguidores, vão-se admirando as iluminações, diferentes em cada rua, e cada ano mais caprichadas.
Os bairros populares que competem nas rusgas são o Bairro de Belém, Bairro da Mariadeira, Bairro da Matriz, Bairro Norte, Bairro de Regufe e o Bairro Sul. Os apoiantes não só se localizam no espaço físico do Bairro, mas espalhados por toda a cidade e zonas envolventes. E, nesses dias, a população comporta-se tal como os apoiantes dos clubes de futebol, e por vezes os mais fanáticos se exaltam na defesa do seu bairro de afeição, mas por norma a competição é salutar, formando uma rusga final conjunta representando a cidade.
Existe entre todos um salutar despique no sentido de que a participação global seja a melhor em termos de eficiência e de apreço: que cada um apresente uma rusga diferente com os seus trajes e as suas marchas, que o seu “Trono de S.Pedro” seja o mais original, de melhor efeito as decorações e mais vistosas as iluminações das suas ruas.
Com meses de antecedência começamos os preparativos para a nossa grande festa:
A iluminação e enfeite das ruas fica a cargo da cada bairro. As decoração das ruas principais do Bairro Sul, se resultam vistosas e de bom gosto à luz do dia, tornam-se cheias de cor à noite por efeito dos milhares e milhares de pontos de luz nelas utilizados. Numa perspectiva alongada, as ruas transformam-se em autênticos túneis abobadados pelo brilho refulgente de mil cores do nosso bairro. Não são luzes dispostas ao acaso: elas formam curiosos e bem conseguidos desenhos que reproduzem os mais diversos motivos, com especial incidência sobre a figura de S. Pedro, de símbolos religiosos, de apetrechos de pesca e de pormenores do nosso Bairro, numa intencional associação de vários factores comuns.
A confecção da indumentária, fica a cargo de cada participante:
Praticamente toda a população sai para a rua, não para assistir passivamente à Festa, mas para participar activamente nela. Uns, em grande número, integrando-se nas rusgas como activos apoiantes; outros funcionando como vibrantes claques em volta dos palanques montados em cada bairro para exibição da rusga local, e das rusgas rivais que permutam visitas entre si. Enquanto se espera a passagem das rusgas com o seu interminável cortejo se seguidores, vão-se admirando as iluminações, diferentes em cada rua, e cada ano mais caprichadas.
Os bairros populares que competem nas rusgas são o Bairro de Belém, Bairro da Mariadeira, Bairro da Matriz, Bairro Norte, Bairro de Regufe e o Bairro Sul. Os apoiantes não só se localizam no espaço físico do Bairro, mas espalhados por toda a cidade e zonas envolventes. E, nesses dias, a população comporta-se tal como os apoiantes dos clubes de futebol, e por vezes os mais fanáticos se exaltam na defesa do seu bairro de afeição, mas por norma a competição é salutar, formando uma rusga final conjunta representando a cidade.
Existe entre todos um salutar despique no sentido de que a participação global seja a melhor em termos de eficiência e de apreço: que cada um apresente uma rusga diferente com os seus trajes e as suas marchas, que o seu “Trono de S.Pedro” seja o mais original, de melhor efeito as decorações e mais vistosas as iluminações das suas ruas.
Com meses de antecedência começamos os preparativos para a nossa grande festa:
- Formação e o apuro da rusga com a criação da letra, da música e da coreografia para a marcha e respectivos ensaios;
- Preparação da rusga infantil, até aos seniores e veteranos, os músicos, etc..
- Confecção dos arcos e dos balões, e do carro identificativo que normalmente precede cada rusga;
- Projecto e execução do carro alegórico para o cortejo luminoso;
- E tantas outros pormenores próprios das complexas organizações deste género.
A iluminação e enfeite das ruas fica a cargo da cada bairro. As decoração das ruas principais do Bairro Sul, se resultam vistosas e de bom gosto à luz do dia, tornam-se cheias de cor à noite por efeito dos milhares e milhares de pontos de luz nelas utilizados. Numa perspectiva alongada, as ruas transformam-se em autênticos túneis abobadados pelo brilho refulgente de mil cores do nosso bairro. Não são luzes dispostas ao acaso: elas formam curiosos e bem conseguidos desenhos que reproduzem os mais diversos motivos, com especial incidência sobre a figura de S. Pedro, de símbolos religiosos, de apetrechos de pesca e de pormenores do nosso Bairro, numa intencional associação de vários factores comuns.
A confecção da indumentária, fica a cargo de cada participante:
- O trajo masculino é idêntico em todos os bairros: camisa branca e calça preta;
- O trajo feminino, obedecendo sempre às cores dominantes identificativas do bairro, variam nos detalhes da confecção, e no género dos tecidos utilizados, destacando dois pormenores que dão realce à figura feminina: um avental rodado, de fino e aparatoso tecido que envolve cerca de três quartos da cintura, permitindo anenas que se veja, na parte de trás uma nesga do tecido preto da saia – reminiscência deturpada, do belo e elegante avental das antigas tricanas poveiras; e as finas meias de vidro com a sua marcada risca na parte de trás, que sobe pela perna até desaparecer sob a saia, numa subtil insinuação que é o encanto dos olhos. Este tipo de meias esteve muito em uso no tempo em que as saudosas tricanas da Póvoa trajavam a rigor, o que fazia de cada uma um mimo de graça e de beleza.